(...) No primeiro momento o encontro é passional, transborda, é impossivel de conter, é irracional. As emoções invadem-nos, apoderam-se de nós, e durante algum tempo quase não podemos pensar noutra coisa que não seja a pessoa por quem estamos enamorados e a alegria de que isso nos esteja a acontecer.
Estar enamorado conecta-nos com a alegria que sentimos ao saber que o outro existe. Conecta-nos com a sensação pouco comum de plenitude.
Este estado não se mantém muito tempo, mas fica inscrito como uma recordação que sustenta a relação e que é possivel recriar de vez enquando.
Passados alguns meses, a realidade invade-nos e tudo termina, ou começa a construção de um caminho a dois (...)
In "Amar de Olhos abertos" de Jorge Bucay e Silvia Salinas
2 comentários:
Gostei da citação! Mas aproveito a ocasião não só para lhe dar os parabéns pelo seu blogue, mas também (perdoe-me a ousadia!) para fazer uma correcção de índole ortográfica: a flexão verbal «mantém» exige a colocação do acento agudo. Um abraço!
Querida Loirinha
A realidade invade-nos? Mas então o amor não era real, o que foi vivido também não... tudo ilusão? Claro que se percebe a passagem da paixão para o amor em velocidade de cruzeiro... ah, como eu detesto isto!!! Recuso-me a aceitar as coisas assim! O amor deve ser eivado de paixão, construída a dois, e frequentemente relembrada e vivida, através de situações que devem ser activamente criadas... caso contrário, os dois começam a olhar para outros lados, obviamente.
E mais haveria a dizer, mas não aqui... :)
Um beijo
Daniel
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