sexta-feira, junho 29, 2007

Perigo no Porto


Pois é amigos a cidade do Porto tem mais um perigo na rua!
Acerca de 2 meses que fui tirar em segredo mais umas lições de condução para vencer o meu medo de conduzir!
Era um medo que à muito tempo queria ultrapassar, fi-lo por mim mas também porque queria surpreender uma pessoa com esta prova de amor. Infelizmente já não deu tempo!
Hoje peguei no carro sozinha, uma pequenina viagem, a tremer de medo mas com vontade enorme de me superar. Senti-me vitoriosa!!!
Ainda preciso de mais umas aulinhas mas acho que desta vez vou perder o medo de vez...
Por isso se me virem fujam... hehehehehe!!!!!

quarta-feira, junho 27, 2007

One last cry- Marina Elali


E a dor, afinal, é o mais individual poema d'amor...
Queridos amigos e leitores apaguei alguns comentarios.
Queria pedir-vos que não fizessem comentarios insultuosos no meu blog!
O que aqui escrevo é uma partilha de sentimentos, não pretendo de forma alguma dizer mal de ninguem, apenas escrevo sobre o que sinto neste momento.

Obrigada pelo vosso carinho e apoio.
D. L.

segunda-feira, junho 25, 2007

Why should I care?- Diana Krall

Apetece-me sentar-me no parapeito da janela e olhar o céu em silêncio, contemplar as estrelas, sentir-me envolvida pela luz da lua.
Apetece-me embrulhar-me num cobertor e chorar até que as forças me faltem, deitar toda a dor, mágoa, tristeza, desilusão, arrependimento, amargura, medo, tristeza…

domingo, junho 24, 2007

São João do Porto


Quem esteve na Ribeira pode contemplar o magnifico fogo de artificio na noite de São João!
Este ano foi sem duvida um São João diferente que começou em Miragaia e terminou por volta das 4h30 em Nevogilde....quase sem gasolina! hehehehehe!!!!
Por umas horas deu para esquecer as tristezas e passar uma noite muito divertida na companhia de 3 grandes amigos a quem eu deixo um beijo enorme: Peter, Nuno e Paulo.

quarta-feira, junho 20, 2007

Reencontro


Este post serve para agradecer ao amigo que conseguiu voltar a fazer-me sorrir, coisa que já não fazia à muitas semanas. Obrigada pelo café, obrigada pela excelente companhia!
Queria também agradecer a todos os que me tem emprestado o seu ombro amigo e que tem aturado as minhas lágrimas.
Uma pessoa pode viver sem um grande amor, mas sem amigos ninguem vive!
Adoro-vos!
Obrigado por estarem sempre comigo!
Beijinhos doces da vossa loirinha...

segunda-feira, junho 18, 2007

Amar de Olhos Abertos


Deixo-vos um pequeno excerto do livro "Amar de Olhos Abertos" de Jorge Bucay e Silvia Salinas. Este livro foi-me recomendado por uma amiga, a Anita.
Acho que este livro nos ajuda a reflectir sobre as nossas vidas e a perceber como funciona o pensamento masculino no que toca aos relacionamentos amorosos.

Espero que gostem...


É muito difícil enfrentar os conflitos que surgem numa relação com uma atitude de reflexão sobre «o que se passa comigo» do que enfrenta-los com enfado, pensando que o problema é que estou com a pessoa inadequada.
Muitos casais acabam por se separar porque julgam que com outra pessoa seria diferente, e depois, com toda a certeza, encontram-se em situações similares, nas quais a única coisa que mudou foi o interlocutor.


E assim vão trocando de parceiro vezes sem conta…. E a insatisfação é sempre a mesma… No início uma grande emoção e adrenalina mas ao fim de algum tempo o novo relacionamento deixa de ter interesse.

Em primeiro lugar temos que perceber que as dificuldades fazem parte integrante do caminho o amor. Não podemos conceber uma relação íntima sem conflitos. Temos de deixar de lado a fantasia de um casal ideal sem conflitos e permanentemente apaixonado.

E quando o Sr. X se dá conta que o seu par não corresponde a esse modelo ideal, insiste em pensar que outros têm essa relação idílica de que ele anda a procura, mas ele teve azar…porque se envolveu com a pessoa errada.
Não é assim!
O único erro é a ideia prévia sobre o relacionamento, a ideia do casal perfeito.
De certo modo, é tranquilizador saber que aquilo que eu não tenho ninguém o tem, que o casal ideal é um casal de ficção e que a realidade é muito diferente.


E assim a idade vai passando, a pessoa fecha-se no seu casulo, vai tendo encontros ocasionais geralmente para aliviar a libido sexual mas sem a componente emocional. O chamado sexo mecânico, que mal acaba só há o desejo que a outra pessoa evapore, desapareça como que por milagre.
A pessoa sente-se frustrada, permanentemente insatisfeita, sozinha, deprimida, sem sentido, afoga-se no trabalho na tentativa de esquecer a dor que sente.
A permanente sensação de que se tem tudo o que se quer…e que ao mesmo tempo não se tem nada.
Investe-se em carros e em objectos de luxo, que rapidamente se abandonam por não trazerem o prazer desejado. Faz-se o mesmo com as pessoas que nos rodeiam: usam-se e abandonam-se!

O tempo vai passando, a troca de parceiros vai sendo gradual, contínua, sempre o mesmo padrão de comportamentos…incapaz de amar o outro por aquilo que ele é, apenas interessa o desejo pela aparência.
A pessoa torna-se mais rígida, habituada a viver sozinha, a ter o seu canto, a não gostar de partilhar nada do que é seu, torna-se egoísta e cada vez mais amargurada.

A lei da vida dita que á partida os pais morram primeiro que os filhos e a pessoa acaba por se ver sozinha sem o amor incondicional dos pais que até aí preenchiam a lacuna do vazio de amor… sem o amor dos pais sem o amor de uma parceira. Completamente só!
Por vezes surge o desejo inconsciente de ter um filho mas sem compromisso com a progenitora, mais uma atitude egoísta que não vai trazer alívio da dor, apenas vai aumentar o role de problemas. Mais uma atitude imatura.

Estar a viver uma vida de casal contribui para o nosso crescimento pessoal, para sermos pessoas melhores, para nos conhecermos mais.
A relação cresce
Por isso, vale a pena.
Vale…a PENA (quer dizer, é vantajoso penar por ela).
Vale o sofrimento que gera.
Vale a dor com o que teremos de enfrentar.
E tudo isto é valioso porque, quando o atravessamos, já não somos os mesmos; crescemos, somos mais conscientes, sentimo-nos mais ricos.

O parceiro não nos salva de nada.
Muitas pessoas procuram um parceiro como meio para resolver os seus problemas. Crêem que uma relação íntima os vai curar das suas angústias, dos seus aborrecimentos, da sua falta de sentido.
Esperam que um companheiro encha o seu vazio.
Que erro terrível!
Quando escolho alguém como companheiro com estas expectativas, acabo inevitavelmente por odiar a pessoa que não me dá o que eu esperava.
E depois? Depois talvez procure outra, e outra, e outra, e outra…Ou talvez decida passar a minha vida a queixar-me da minha sorte.


A proposta é resolver a minha própria vida sem esperar que alguém o faça por mim.
A proposta é, também, não tentar resolver a vida do outro, mas encontrar alguém para podermos fazer juntos um projecto, para termos prazer, para crescermos, para nos divertirmos, mas não para que resolva a minha vida.
Pensar que o amor nos vai salvar, que vai resolver todos os nossos problemas e proporcionar-nos um continuo estado de felicidade ou segurança, mantém-nos apenas atolados em fantasias e ilusões e debilita o autentico poder do amor, que é o poder de nos transformarmos.



Em muitos casos de separação, o problema não se encontra na relação de um com o outro, mas em assuntos não resolvidos de um deles com o próprio passado.
As pessoas queixam-se por não serem amadas, quando o verdadeiro problema é que não sabem amar.


Vale a pena ser um casal? Claro que sim!
O sentido do casal não é a salvação, mas o encontro. Ou melhor dizendo, os encontros:
Eu contigo
Tu comigo
Eu comigo
Tu contigo
Nós com o mundo

O prazer de estar juntos: esta seria uma definição.
Obviamente, se só valorizo a sua beleza, o seu poder económico, ou o quanto me ama, não poderei contactar com o que se está a passar comigo quando estiver com ela.

Poderia dizer que quando sentimos prazer ao estar com outra pessoa temos tendência a partilhar a maioria das coisas com ela, e essa é uma decisão interna. Nem sequer é voluntária. É antes de mais uma coisa que acontece quando nos sentimos unidos a outro de uma maneira diferente. É um compromisso interno e especial que sentimos quando ambos estamos presentes.

O grande problema é que as pessoas acham que vão estar apaixonadas eternamente. Ninguém pode viver apaixonado eternamente! Apesar de acreditarmos que os outros são sempre felizes…ninguém tem isso.

Estar em casal é um desafio. Com ele nada termina. Pelo contrário, tudo começa. Excepto uma coisa: a fantasia de uma vida ideal sem problemas. É duro renunciar a isso: quando me dou conta geralmente começo a odiar o culpado(a).

Do estado de paixão avassaladora evolui-se para um estado de cumplicidade, camaradagem que não é pior do que o anterior, apenas é diferente, mais maduro menos egoísta, de maior partilha.

Saber que se tem sempre um porto de abrigo nos braços de alguém que nos ama e compreende.
Saber que quando meter a chave na porta depois de um dia de trabalho não vou encontrar uma casa vazia!
Isso sim, é a verdadeira felicidade…mas poucos se dão conta disso…

segunda-feira, junho 11, 2007

Era tudo tão Perfeito...

Era tudo tão perfeito…
Sim, eu estive lá, contigo. Ajudei a construir aquele mundo perfeito de que sinto falta. Dei o meu pedacinho de felicidade, pintei um pouco daquele céu azul, brilhante, daquela paisagem perfeita. Sim, eu fiz parte daquele conto de fadas e varinhas de condão. Agora, todos aqueles momentos parecem ilusões, retiradas do mais bonito e perfeito dos sonhos. Extraídas do mais belo dos sorrisos, como aqueles que tantas vezes esbocei.
Não, nunca tive a noção do final de tudo. A felicidade ensurdeceu-me.
Não fui capaz de ouvir os recados a meia voz, palavras sussurradas, os mal disfarçados assobios. Sabia que era feliz. Absurdamente, pateticamente, completamente feliz. Sentia a felicidade sair-me pelos poros, a escorrer-me pela pele.
E agora, penso e repenso em todas as minhas atitudes e gestos, e sei que nada poderia ter sido diferente. Nada poderia ter sido alterado.
Recordo-me de todas as vezes que estivemos juntos, dos fins de tarde, do sol a pôr-se no mar. Das nossas conversas sem fim. Porque houve algo que nunca me abandonou: as lembranças. Ficaram as recordações de tantos sorrisos, tantos olhares, tantas gargalhadas. Ficou a lágrima ao canto do olho, ficou o olhar brilhante de tantos e tantos momentos.
Deparo-me a ouvir os primeiros acordes daquelas canções que significaram tanto para nós, e olho o céu. Vejo as formas desvanecerem, tornarem-se baças, confusas. Não as distingo mais. Agora são apenas cores difundidas no alcance do meu olhar. Deixo de ver, de tocar. Apenas ouço e sinto. Deixo-me levar na imensidão de sentimentos que vêm com todas as nossas músicas que já sei de cor. Porque já não preciso de as ouvir. Nem de as cantar. Agora só me basta senti-las. Cada uma significa um momento único e especial que passámos, e cada nota tornou-se simplesmente inesquecível.
Perco-me no infinito. Nele revejo milhares de momentos, de sorrisos, de olhares. E revivo tudo. Como da primeira vez. Foge-me a consciência, a mente. Agora sou só eu e as nossas recordações. Brilhantemente espelhadas nas estrelas. Sim, estava feliz. Estupidamente, ridiculamente, completamente feliz. Volto a mim. Desejo arrancar aquele brilho e trazê-lo para o presente.
As lágrimas correm, de saudade, de toneladas de recordações, querendo desesperadamente sair. Relembrando tudo, magicamente, sinto os problemas a voar para longe. E sinto-me vaguear por entre as nuvens do paraíso, num lugar onde nada, nem ninguém pode roubar-me a paz. Sinto-me leve, flutuante, feliz.
Era ontem… Era ontem que sorriamos com vontade, era ontem que os olhares eram sinceros, as palavras verdadeiras. No fundo foi “ontem” que nunca esquecerei.
E daqui a uns anos, 10, 20 anos, quando passar pelos mesmos lugares, vou sentir a típica lágrima no olho, e as recordações a virem, em catadupa, fazendo-me lembrar o quão feliz fui contigo e todos aqueles momentos que não há como esquecer. As lágrimas são inevitáveis. E se até os anjos choram, as pessoas vulgares fazem-no muito mais. E tu foste aquele anjo….aquele anjo que me ensinou que a saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança para acontecer de novo e não consegue.
Ás vezes é tudo tão difícil…porquê? Adoro recordar-me de tudo, com todos os pormenores, mas dói tanto saber que tudo mudou. Queria ter o dom de poder esconder as minhas memórias, mas não. Elas estão sempre aqui, vão comigo para onde quer que vá. E continuam a fazer derramar as tais lágrimas de saudade que teimam em cair. Porque é que não secam de vez?
A vida é incolor, insípida, cinzenta. Perdeu o seu tom azul, feliz, que estava sempre em todos os olhares, em todos os sorrisos. Até as reticências nas frases das palavras bonitas que tanto gostava de repetir, evaporaram. E nada melhor que o ponto final para terminar aquilo que já não tem mais volta, para encerrar um capitulo de felicidade.
Porque era tudo tão mágico, tudo tão perfeito! A vida tinha outras cores, outros sabores, outros sentidos. Tudo era razão para sorrir.
Porque as coisas nem sempre correm como gostaríamos, porque há amores que não duram para sempre e porque o tempo não pode voltar para traz. Mas o que foi realmente feliz, será sempre inesquecível. Ficará eternamente marcado como uma história que nunca acaba.
E para ser feliz, não é preciso voltar ao passado, basta arranjar uma escada para o céu e seguir em frente.

quarta-feira, junho 06, 2007

What Goes Around Comes Around - Justin Timberlake

Hey Girl
Is he everything you wanted in a man?
You know I gave you the world
You had me in the palm of your hand

So why your love went away
I just can't seem to understand
Thought it was me and you, baby
Me and you until the end
But I guess I was wrong

Don't wanna think about it(uh)
Don't wanna talk about it(uh)
I'm just so sick about it

I can't believe it's ending this way

Just so confused about it(uh)
Feeling the blues about it(yeah)
I just can't do without ya
Tell me is this fair

Is the way it's really going down?
Is this how we say goodbye?
Shoulda known better when you came around
That you were gonna make me cry
It's breaking my heart to watch you run around
Cause I know that you're living a lie
But that's ok, baby, cause in time you will find

What goes around, goes around, goes around, comes all the wayback around….

Yeah
Now Girl
I remember everything that you claimed
You said that you were moving on now (on now)
Maybe I should do the same (maybe I should do the same)
The funny thing about that is
I was ready to give you my name
Thought it was me and you baby(baby)
And now, it's all just a shame
That I guess I was wrong


Pois é...O que vai ...volta....