Ela decidira assumir o controle naquela noite. Varreria de uma vez por todas aquele homem da sua cabeça e ir-se-ia embora renovada pela experiência. Ele iria receber uma boa dose de sedução. Apesar de inexperiente, ela conhecia as técnicas de sedução através de revistas femininas. E na cama o conhecimento significava poder. Ou não?
-Assim vestida desencaminharias até um santo. Estás maravilhosa da cabeça aos pés.- disse ele enquanto abria uma garrafa de champanhe e enchia duas flutes.
Depois de o estudar durante um certo tempo, achou que tinha feito uma grande descoberta.
-No fundo tu querias que eu fosse ainda virgem, não querias?
-Ora de onde tiraste essa ideia?
-Não sei explicar, mas... bem, apenas sinto que é verdade. Deves estar muito desapontado.
-Aí é que te enganas - os lábios sensuais alargaram-se num sorriso provocante. Não posso imaginar nada mais entediante num romance do que ter de iniciar uma amante nervosa. Se me querias provocar não conseguiste!
A sala caiu num silêncio constrangedor. Apesar dos planos, ela estava pálida e inquieta. Bebeu o champanhe quase de um só gole e tornou a encher a flute enquanto ele a olhava admirado.
-Eu... bem, ontem à noite fiquei um pouco constrangida, mas em geral sou bastante segura na cama.
-Óptimo, porque hoje quem está um pouco tímido sou eu- sorriu.
De repente levantou-se, tirou-lhe o copo das mãos e tomou-a nos braços. Ela fechou os olhos como forma de bloquear a visão dele e resistir ao seu poder de domínio. Nada estava a sair como ela planeara. Ele tinha assumido o controle e, como sempre, ele estava a dar as cartas.
-Ouve, esta noite vamos fazer de maneira diferente. Vai indo para o quarto e espera por mim, está bem?
-Está bem. Como queiras minha querida.
Assim que ele se afastou, ela sentou-se encheu outra flute de champanhe e bebeu-a de uma só vez. Em seguida foi ter com ele ao quarto.
De repente sem que ela esperasse, ele abriu um sorriso, um daqueles sorrisos carismáticos que fazia o seu sangue entrar em ebulição. Ela tentou acalmar-se, mas aquele olhar tinha tudo, excepto o dom de a acalmar. Ele aproximou-se dela e beijou-a com ternura. O beijo só fez intensificar o seu desejo, deixando-a com vontade de o abraçar. Saboreou-lhe os lábios sem pressa, com total domínio e habilidade. A cada minuto ela tinha que se conter para não o puxar para si e envolve-lo com o calor do seu corpo. Um desejo intenso queimava-a por dentro. Quando a língua macia lhe acariciou os lábios entreabertos, ela teve uma sensação de vertigem e... desmaiou...
-O que aconteceu? Pensei que fosse imaginação minha ... mas tu estás bêbada. Imagino que tenhas tido um bom motivo para te embebedares.
-Eu não fiquei bêbeda. Só passei um pouco do limite.
- Nesse caso passaste do limite porque estavas com medo de mim?
-Não sejas ridículo! Por que precisas de fazer tamanha tempestade em torno de algo que foi puramente acidental?
-Eu conheço-te suficientemente bem... Vou preparar umas torradas e um chá e em seguida vou levar-te a casa.
(Continua...)
3 comentários:
OK, já se consegue comentar (ontem não havia aceso).
Mas já que não comentei ontem, não o vou fazer hoje.
Vou acompanhando o desenrolar da novela, sem comentários à mesma, mas com visitas comentadas. Pode ser?
Querida Loirinha
A história está mais forte, o enredo promete, sem que as personagens abandonem os seus traços de personalidade característicos, muito bom!
Um beijo
Daniel
Ninguem conhece uma pessoa que faz essa massagem aqui em são paulo se souberem mande contato pelo meu email é laine_macedo1981@hotmail.com valeu
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