Ele tinha um ar extremamente sedutor mas não era o seu rosto que mais atraía as mulheres, nem a sensual curva da sua boca, cujos os lábios de aspecto suave contrastavam com a mandibula firme. Não, era algo mais que a simples beleza que o tornava um homem impressionamte. Tinha uns olhos tão azuis como o céu, rodeados de umas pestanas tão densas e negras que olhá-las era um pecado. Eram uns olhos cheios de segredos de mistério. Sim era o olhar que o tornava fascinante...
Sentiu um subito e intenso desejo de acariciar a cara daquele homem. Uma vontade de certificar-se de que era tão macia quanto parecia. Queria tocar-lhe no rosto, sentir-lhe o cheiro, provar-lhe o gosto...
Ela sentiu-se arrepiada perante a sua proximidade. De repente ela apercebeu-se de que tinha a cara muito perto da dele e de que os lábios dele estavam entreabertos, como se...
- Porque fazes com que as coisas sejam sempre mais dificeis - sussurrou cansado
-A sério?
-Sabes bem que sim. Sempre o fizeste. Ás vezes pareces uma criança a desafiar os limites e a paciência dos pais... como se isso te permitisse medir o amor que cada pessoa sente por ti. Precisas de alguém que te diga não de vez enquando. Durante toda a tua vida, toda a gente te mimou e te deu sempre aquilo que querias.
Sentiu um subito e intenso desejo de acariciar a cara daquele homem. Uma vontade de certificar-se de que era tão macia quanto parecia. Queria tocar-lhe no rosto, sentir-lhe o cheiro, provar-lhe o gosto...
Ela sentiu-se arrepiada perante a sua proximidade. De repente ela apercebeu-se de que tinha a cara muito perto da dele e de que os lábios dele estavam entreabertos, como se...
- Porque fazes com que as coisas sejam sempre mais dificeis - sussurrou cansado
-A sério?
-Sabes bem que sim. Sempre o fizeste. Ás vezes pareces uma criança a desafiar os limites e a paciência dos pais... como se isso te permitisse medir o amor que cada pessoa sente por ti. Precisas de alguém que te diga não de vez enquando. Durante toda a tua vida, toda a gente te mimou e te deu sempre aquilo que querias.
- Não- corrigiu.- Durante toda a vida deram-me sempre aquilo que queriam que eu quisesse. Não é a mesma coisa.
-Psiu-fez ele, acariciando-lhe os cabelos...- não vamos começar a discutir...
Antes que ela pudesse dizer alguma coisa, ele colou os lábios nos dela. A sua boca era tão quente... tão macia. Ela deixou escapar um gemido... Ele aproveitou para beijá-la a sério. Penetrou a sua boca com leveza. Uma gentil invasão. De repente já estavam abraçados, as mãos dele a desvendar as curvas do corpo feminino... acariciou-lhe as costas... ela suspirou, não podia acreditar que estivesse a experimentar algo assim tão diferente, sentiu as pernas amolecerem...
-Assim confundes-me... não consigo raciocionar quando estou perto de ti...
-É simples-sorriu ele, beijando-lhe delicadamente a orelha.- Eu desejo-te muito. Muito mesmo.
-Pois, mas desejar não é amar... assim não quero... Adeus...
(continua...)
3 comentários:
Querida Loirinha
O desejo depende, essencialmente, das hormonas e das fantasias que as mobilizam. Amar pode ser muito mais... mas o problema é que nós amamos e temos hormonas (felizmente), portanto, as confusões, principalmente (ou melhor, tradicionalmente) para os homens são inevitáveis. O amor é um fluxo e não um estado...
Um beijo grande
Daniel
Olá Loirinha
Não deixarei de prestar a maior atenção ao(s) próximo(s) capítulo(s).
O texto está muito bem escrito. Presumo que quiseste dar alguma tensão ao primeiro contacto entre este casal (claro que eles já se conheceriam há algum tempo) no entanto, parece-me que a tensão entre ambos era excessiva e por essa razão talvez seja cedo para ela chamar a atenção para a diferença entre o desejo (o dela seria tão premente quanto o dele) e o amar. Como os corpos de ambos precisam de ser «apaziguados -- sê-lo-ão seguramente!)-- haverá alguma inflecção. Certamente que o amor deles, a tão fremente paixão há-de «sincronizar-se» e nós regiozijar-nos-emos com uma excelente história. Aguardo, pois.
Bjs
Isto promete.
Vou estar atento ao desenvolvimento da história.
Beijinhos.
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