domingo, fevereiro 27, 2005

Delirios da Loirinha 4

Loirinha1.gif

(...)Passou a mão por baixo da camisa para tirar-lhe o soutien com um movimento decidido. Ela suspirava aliviada ao sentir os seios livres da sua prisão.
Ele tirou-lhe a camisa e atirou-a para o chão. Ela ficou nua até a cintura. Sentiu-se triunfante quando um calafrio percorreu o corpo masculino.
-Oh, querida- murmurava, febril- Não sabes que não consigo dormir desde que te conheci, imaginando-te nos meus braços assim? Tão perto e, no entanto...
Começou a beijá-la de novo até a levar a um estado de frenesim incomparável. Ela pensou que ia morrer de prazer. Abraçou-o ainda com mais força, sobretudo quando sentiu que os seus dedos lhe subiam lentamente pela perna a cima. Teve a impressão de que passara uma eternidade até que , por fim, chegou á parte superior do mundo.
-Hum...- gemeu, desesperada por chegar ao final do caminho.
-Que queres?-sussurrou...
-Por favor...- rogou, sem saber muito bem o que queria.
-Não- respondeu num tom provocativo-Ainda não.
Ela estava sem alento e o seu coração batia a toda a velocidade, enquanto ele a acariciava.
Ele deixou de beijá-la para olhá-la de frente. Tinha os olhos fechados e o suor cobria-lhe a testa.
Acho melhor pararmos por aqui... ou depois já não é possivel controlar...
-Não...
- Não paro com o quê? Com isto?
-Sim... sentiu que ia morrer...
-Ou com isto?
-Sim...
Ficou tensa durante um momento, à beira do precepicio, e depois sentiu a deliciosa e inevitável queda... até que perdeu a noção da realidade.
Depois, num letargo, ficou a ouvir os latidos do seu coração, que desacelarava lentamente. Estava demasiado esgotada para dizer o que quer que fosse quando ele lhe pegou ao colo e levou para o quarto.
Quando recuperou a razão estava deitada na cama, aninhada contra o seu peito. Tinha as faces molhadas e ele acariciava-lhe o corpo com suavidade.
Ele afastou-se um pouco dela para olhá-la com ternura:
-Amo-te quero ser teu amigo, teu companheiro, teu amante...
-Eu também te amo... estou exausta... mas quero mais...
-Mais...????- voltou a beijá-la...

O resto... deixo à vossa imaginação...
(continua)

3 comentários:

J.G. disse...

Tou com dificuldades em comentar (coisas da informática)desde o post anterior. Vamos a ver se vai...
"Sem cerimonial de pedras, não haveira catedral.
Nem haverá amor sem cerimonial em vistas do amor. Eu só atinjo a essência da árvore se ela modelou lentamente a terra segundo o ceriomonial das raízes, do tronco e dos ramos. Nessa altura, ela é una. Tal árvore e não uma outra."Antoine de Saint-Exupéry, in 'Cidadela'

J.G. disse...

Tou com dificuldades em comentar (coisas da informática)desde o post anterior. Vamos a ver se vai...
"Sem cerimonial de pedras, não haveira catedral.
Nem haverá amor sem cerimonial em vistas do amor. Eu só atinjo a essência da árvore se ela modelou lentamente a terra segundo o ceriomonial das raízes, do tronco e dos ramos. Nessa altura, ela é una. Tal árvore e não uma outra."Antoine de Saint-Exupéry, in 'Cidadela'

Daniel Aladiah disse...

Querida Loirinha
Fizeste-me lembrar o filme "Vanilla Sky" quando a Penépole Cruz está a desejar o Tom Cruise e ele atrasa o finalmente, o que a deixa louca de desejo...
Mas não tinham chegado a ter tanta intimidade, o que quer dizer que gostas de ser torturada, bem... quando se concretizar vai ser como várias garrafas de champanhe a serem abertas simultaneamente numa passagem de ano. Continua...
Um beijo
Daniel