sábado, fevereiro 26, 2005

Delirios da Loirinha 3

Loirinha1.gif

Ele vestia uma camisa cor de rosa, que contrastava com os seus lindos olhos azuis...era a imagem viva da elegância e da naturalidade...
-Tens fome?-perguntou
- Não...
-Vem sentar-te aqui, junto à lareira- disse ele- Para eu te pentear.
-Mas...
-Por favor...
Ela obedeceu e ele sentou-se no chão, atrás dela. Começou a pentea-la cuidadosamente.
Sentiu-se no paraíso. O calor do lume era tão hipnotizador como as carícias ritmadas da escova que passava pelo seu cabelo. Queria apoiar-se contra ele, mas não o fez. Não queria que ele a acusa-se de o estar a provocar.
-Acalma-te- disse ele...-Por favor não estejas tão tensa.
Quando apoiou as costas nos fortes musculos sentiu que a tensão se evaporava de imediato.
Ele acabou de pentêa-la, ajoelhou-se diante dela, deixou a escova no chão, entre os dois, e aprisionou-a com um dos seus olhares hipnóticos.
-É assim que mais gosto de ti...Inclinou-se e beijou-a...
Foi um beijo lento, estudado, no qual o desejo se misturava com o carinho... aquilo era o que ela esperava dele desde de sempre...
Sentiu que o seu coração se encolhia quando ele a abraçou, acariciando-lhe o cabelo, enquanto continuava a beijá-la. O corpo feminino derreteu-se contra o dele e levantou os braços de forma instintiva para rodear o pescoço do homem amado....
-Humhum... porque me deixas assim tão louca?
O beijo fê-la sentir-se fraca e tonta, mas quando ele deixou de beijá-la sentiu-se ainda mais fraca. Mas ele apenas se detivera para poder deitar-se ao lado dela. Decidida ela tomou-lhe a cara entre as mãos e beijou-o.
Os beijos dele eram cada vez mais possessivos, estavam carregados de paixão e de uma avidez desconhecida. De repente o beijo já não lhe parecia suficiente, apesar de ter sido o beijo mais intimo que jamais vivera.
Ele também pareceu aperceber-se, porque começou a desabotoar-lhe a camisa, com um sorriso. Os seus olhos colocavam a pergunta, enquanto continuava a desabotoar os botões, e ela tinha a certeza que qualquer gesto seu faria com que ele se detivesse.
Mas não queria isso. Queria que aquela sensação continuasse indefenidamente.
Quando todos os seus botões ficaram libertos, ele afastou a peça de roupa e começou a beijar-lhe os seios fazendo-a gemer de prazer. Incapaz de conter-se, começou a arquear-se contra ele, quase sem se aperceber.
Levantou uma mão debilmente com a intenção de despi-lo, mas ele não a deixou.
-Calma, querida- disse suavemente.
Atordoada deixou cair a mão. Estava demasiado concentrada nas sensações que ele lhe provocava para fazer outra coisa que não fosse desfrutar o momento.
O desejo dominava-a, mais forte que qualquer droga. Sentia-o a fluir pelas veias.
(continua...)

8 comentários:

Anónimo disse...

Maravilhosamente descrito...espero a continuãção... Jinhos :-)

Anónimo disse...

é a primeira vez que entrei no teu blog...ee adorei o teu texto...vou ler o resto...mas pelo o que já pude ler...vou voltar aqui muitas vezes...é que princesas como tu não sao faceis de emcontrar. bjss e fica bem

Anónimo disse...

é a primeira vez que entrei no teu blog...ee adorei o teu texto...vou ler o resto...mas pelo o que já pude ler...vou voltar aqui muitas vezes...é que princesas como tu não sao faceis de emcontrar. bjss e fica bem

Daniel Aladiah disse...

Querida Loirinha
Registo com satisfação o upgrade do blog. Música que reflecte um novo espírito? Por que razão escolheste esta música, por causa da letra ou pelos intérpretes?(Santana com Vanessa Carlton, hummm)
A história continua bem... o que queres que eu faça? Um pouco disto ou um pouco daquilo? :)
Beijo grande
Daniel

ricardo disse...

temos fantasias escaldantes e apaixonantes por aqui... respiro fundo agora e prometo que voltarei para saber mais destas emoções. jito

JPD disse...

olá loirinha
Continuamos num registo de intensa paixão e de uma hipersensibilidade tocante.
Bjs

J.G. disse...

"Sem cerimonial de pedras, não haveira catedral.
Nem haverá amor sem cerimonial em vistas do amor. Eu só atinjo a essência da árvore se ela modelou lentamente a terra segundo o ceriomonial das raízes, do tronco e dos ramos. Nessa altura, ela é una. Tal árvore e não uma outra."
Antoine de Saint-Exupéry, in 'Cidadela'

J.G. disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.